A Flor e o Cisne: Diálogos Poéticos Entre Florbela Espanca e Rubén Darío
Nome: RENATA OLIVEIRA BOMFIM
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 30/07/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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ESTER ABREU VIEIRA DE OLIVEIRA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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DENEVAL SIQUEIRA DE AZEVEDO FILHO | Examinador Interno |
ESTER ABREU VIEIRA DE OLIVEIRA | Orientador |
FÁBIO MÁRIO DA SILVA | Examinador Externo |
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES | Examinador Interno |
VALDELINO GONCALVES DOS SANTOS FILHO | Examinador Externo |
Resumo: Pesquisas que realizamos no mestrado e que culminaram na dissertação intitulada: Vozes femininas: a polifonia arquetípica em Florbela Espanca, revelaram a ausência de um estudo comparativo entre as poéticas de Florbela Espanca (1894- 1930) e Rubén Darío (1867- 1916). Nesse sentido propomos investigar de que forma a obras de Florbela Espanca e de Rubén Darío dialogam entre si, com a tradição e a história, destacando, sobretudo, aspectos como a resistência, o erotismo e o mito. Dois biomas diferentes que se complementam sob a filosofia de Eros, a selva sagrada dariana e a charneca sacrossanta florbeliana, um encontro entre a princesa das quimeras e o príncipe das letras castelhanas, eis a interlocução que, a nosso ver, demanda investigação. Darío e Florbela possuem poéticas que dialogam tanto por afinidade, quanto por contraposição. Propomos, ao invés de buscar nas referidas poéticas as dicotomias usuais e os traços que as caracterizam como americana e/ou europeia e feminina e/ou masculina, focar a multiplicidade das próprias obras, bem como, o lugar de enunciação de cada um desses sujeitos: seu tempo, sua condição social, as vinculações e os influxos que suas poéticas receberam de outras poéticas. Utilizamos como aportes basilares a Teoria da Recepção, a Teoria Bakhtiniana da linguagem, a Teoria Pós-colonial, e a Teoria Arquetípica.