A poesia de Paulo Leminski: limiares - história, humor, ruína
Nome: LUCAS DOS PASSOS E SILVA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/04/2012
Orientador:
Nome | Papel |
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WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER | Examinador Interno |
MARCELO PAIVA DE SOUZA | Examinador Externo |
MARIA AMÉLIA DALVI SALGUEIRO | Examinador Interno |
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO | Orientador |
Resumo: As leituras comumente operadas a partir da obra poética de Paulo Leminski consideram, sobretudo, suas potências intertextuais invocando as tradições que, a exemplo dos concretos, o curitibano buscou trazer para si. Esse tipo de interpretação pode, entretanto, escamotear a relação tensa que se estabelece entre essa poesia e seu contexto histórico, que vai do início dos anos 1960 à redemocratização conturbada dos 1980, passando pela ditadura militar. Pretende-se, portanto, rever parte da fortuna crítica leminskiana procurando detectar com mais clareza essa lacuna interpretativa e analisar poemas de Leminski no torvelinho de seu tempo. Para isso, virão à baila algumas noções fundamentais do pensamento de Walter Benjamin história, ruína e limiar , não raro articuladas com questões do estudo do texto poético, construindo o prisma dinâmico que a estética leminskiana exige.