Simulacro do espontâneo: um estudo das cartas da pasta rosa, de Ana Cristina Cesar
Nome: JOSELY FERREIRA BITTENCOURT
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 29/02/2012
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| ANDRÉIA PENHA DELMASCHIO | Examinador Externo |
| FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER | Examinador Interno |
| STELAMARIS COSER | Orientador |
Resumo: RESUMO
As Cartas da Pasta Rosa fazem parte do projeto que resultou no livro Antigos e soltos: poemas e prosas da pasta rosa, organizado por Viviane Bosi. Com embasamento nesse livro desenvolvemos um estudo crítico do processo de criação literária de Ana Cristina Cesar, destacando procedimentos que tornam as Cartas da Pasta Rosa textos híbridos em que se aglutinam confissão e ficção, ao estabelecerem um simulacro da correspondência usual: encena-se nesses textos uma espontaneidade que normalmente caracteriza o gênero epistolar. Assim, uma exposição inicial pelo viés histórico tratará do uso da correspondência como escrita de si para o outro, objetivando salientar a arte de escrever cartas como legado fomentador do fenômeno estético literário, já que sua matéria proteiforme pode engendrar espaço favorável à ficção. Em seguida, o eixo argumentativo de nosso estudo das cartas de Ana C. se pautará pela noção de simulacro do espontâneo, determinada nas concepções de escrita autobiográfica e de autoficção elaboradas por Leonor Arfuch, Elizabeth Duque-Estrada, Graciela Ravetti e Diana Irene Klinger, que entre outros autores compõem a base crítico-teórico deste estudo.
Palavras-chave: cartas, autobiografia, simulacro do espontâneo, Ana Cristina Cesar.
