Malandros e malandragem: Noel Rosa
Nome: SALVATORE COLLURA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/11/2011
Orientador:
Nome | Papel |
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SÉRGIO DA FONSECA AMARAL | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANA AUGUSTA WANDERLEY RODRIGUES DE MIRANDA | Examinador Interno |
CARLA COSTA PINTO FRANCALANCI | Examinador Externo |
MARIA CRISTINA CARDOSO RIBAS | Suplente Externo |
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL | Orientador |
VIVIANA MÓNICA VERMES | Suplente Interno |
Resumo: Analisa a figura do malandro, enquanto personagem e enquanto linguagem, na produção do compositor Noel Rosa, evidenciando as características e as peculiaridades do discurso noelino, bem como as inovações introduzidas por ele no âmbito da canção popular brasileira, que resultam da conjugação de vários fatores:musical, temático, linguístico e poético. Contextualiza a figura do malandro, que vivencia significantes modificações entre o final do século XIX e as primeiras três
décadas do século XX, trazendo a discussão até o período de Noel e de Getúlio Vargas. Sob a luz da temática do malandro e da malandragem, atenta para um breve panorama histórico, social, político e cultural do período estudado, observando a relação multifacetada de Noel Rosa com o malandro e a malandragem. Diz respeito a uma mudança de perspectiva que Noel, cronista da Vila Isabel, propôs sobre a visão do malandro: ele percebeu que em uma sociedade em fase de grandes transformações assim como era o Rio de Janeiro daquela época a
imagem do malandro de navalha no bolso, ligada ao mundo do samba, podia representar um perigo para o progresso da carreira artística dos novos compositores.