Fotografias (re)veladas em Álbum de Família: a tragédia rodriguiana multicetada
Nome: FERNANDA MAIA LYRIO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/12/2011
Banca:
Nome | Papel |
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ARLETE PARRILHA SENDRA | Suplente Externo |
BETINA RIBEIRO RODRIGUES DA CUNHA | Examinador Externo |
DENEVAL SIQUEIRA DE AZEVEDO FILHO | Orientador |
ESTER ABREU VIEIRA DE OLIVEIRA | Examinador Interno |
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL | Suplente Interno |
Resumo: À luz de estudiosos da dramaturgia de Nelson Rodrigues, como Sábato Magaldi,Eudinyr Fraga, Décio de Almeida Prado, Adriana Facina, de críticos e ensaístas acerca da tragédia moderna, como Raymond Williams e Peter Szondi, e de críticos da tragédia rodriguiana, a citar, Carla Souto, Elen de Medeiros, Victor Adler Pereira dentre outros estudiosos do dramaturgo pernambucano, a proposta apresentada visa a situar a peça Álbum de Família (1945) no cenário da dramaturgia brasileira, observando o posicionamento da crítica diante do terceiro e mais polêmico texto teatral de Nelson Rodrigues, bem e as múltiplas faces que essa tragédia assume dadas a complexidade das personagense do texto dramático em questão. Serão utilizados para a análise textual, aparatos críticos e teóricos das noções de tragicidade e de contextualização da obra no cenário nacional, apontando-se, assim, as apropriações que o dramaturgo brasileiro fez do gênero em questão, especialmente no que concerne às inovações que ele propôs para que as noções de trágico e de tragédia ganhassemcontornos mais singulares na obra estudada. A angústia de existir em Álbum de Família(1945) é a prova cabal da dicotomia existente entre o eu e o outro: herói e anti-herói, posto que e as fotografias do álbum do casal protagonista Jonas e D. Senhorinha reforçam a influência do outro nas frustrações e nas impossibilidades de realização plena dos ideais de cada um dos componentes de toda uma estrutura familiar deformada, desagradável e atormentada pela unidade trágica do texto que a performatiza.