O simulacro narrativo e a ficção historiográfica na novela O doente Mollière de Rubem Fonseca
Nome: RENATA ALVES DE OLIVEIRA LINS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/05/2011
Banca:
Nome | Papel |
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FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER | Examinador Interno |
MARIA JOSE ANGELI DE PAULA | Examinador Externo |
MARIZA SILVA DE MORAES | Suplente Externo |
PEDRO JOSÉ MASCARELLO BISCH | Orientador |
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO | Suplente Interno |
Resumo: Estuda as relações entre simulacro e metaficção historiográfica como elementos interdependentes na construção da narrativa. Propõe algumas reflexões sobre os vínculos entre literatura e história, estampadas na obra O doente Molière (2000), de Rubem Fonseca (1925 - ). Segunda novela escrita pelo autor brasileiro, a obra revisita os acontecimentos que marcaram a vida e que circundaram a morte do comediante francês Molière (1622-1673), a narrativa é construída pelas memórias de um Marquês Anônimo, elemento ficcional, que se apresenta como amigo de Molière. Observa-se que pelo simulacro, o autor apresenta uma nova possibilidade para a morte do dramaturgo. A ficção cria um novo cenário refletindo os acontecimentos oficiais por meio da simulação ao mesmo tempo em que põe em questionamento a verdade científica da história, o que vai ao encontro da classificação de Linda Hutcheon sobre romances pós-modernos e seu caráter crítico sobre o passado.