BECOS DA MEMÓRIA: A (DES) CONSTRUÇÃO DE UM (NÃO) LUGAR PARA VOZES SILENCIADAS

Nome: MILEIDE SANTOS DIAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/08/2020

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
AMARINO OLIVEIRA DE QUEIROZ Suplente Externo
GUSTAVO HENRIQUE RÜCKERT Examinador Externo
JUREMA JOSÉ DE OLIVEIRA Orientador
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES Suplente Interno
MICHELE FREIRE SCHIFFLER Examinador Interno

Resumo: Esta dissertação prevê uma análise da obra Becos da memória (2013) de Conceição
Evaristo. Enseja-se uma discussão sobre a maneira como as negações territoriais
impostas à população negra transcendem os aspectos geográficos, alcançam e podem
afetar à subjetividade afro-brasileira. Investiga-se a intersecção entre gênero e etnia nas
lutas da mulher negra por espaços sociais, incluído o de fala/escrita. A produção
literária de Conceição Evaristo e a enunciação de Maria-Nova, mulher negra narradora,
são resultados dessas lutas. Apresenta-se um panorama histórico sobre o surgimento da
favela, a qual é observada enquanto precária alternativa de habitação consequente da
falta de planejamento urbano para a população negra. Discutem-se oralidade e memória
como heranças ancestrais negras. A hipótese é a de que por meio da palavra seja
possível construir um lugar, – e desconstruir um não-lugar – para as resistentes vozes
negras, silenciadas e excluídas de seus territórios.

Palavras-Chave: Mulher negra. Território. Desfavelamento. Becos da memória.
Conceição Evaristo, Maria-Nova.

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