O HERÓI, SEU ANTAGONISTA E SUA IDEOLOGIA EM TRÊS FILMES DE SUPER-HERÓI
VITÓRIA

Nome: EL-BUAINÍN VIEIRA MACHADO NUNES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/07/2019
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
LUÍS EUSTÁQUIO SOARES Orientador
PATRÍCIO AXEL MONTENEGRO Examinador Externo
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Suplente Interno
VERA AGUIAR COTRIM Suplente Externo
WILBERTH CLAYTHON FERREIRA SALGUEIRO Examinador Interno

Resumo: São analisados os heróis e seus respectivos antagonistas de O espetacular Homem-Aranha (2012), O homem de aço (2013) e Deadpool (2016). A questão central é: qual é a ideologia que esses personagens fomentam? Considerando a Motion Picture Association of America (MPAA), que é a instituição estatal dos Estados Unidos (EUA), reguladora da produção desses filmes, o dispositivo teórico com que a pesquisa observa esses personagens é formado principalmente pelos conceitos de indústria cultural (ADORNO; HORKHEIMER, 1985), de indústria cinematográfica (BENJAMIN, 2012), de discurso e ideologia (MARX; ENGELS, 2001; EAGLETON,
2003), de indústria cultural do imperialismo americano (IANNI, 1976), de domínio das consciências (ROMANO, acesso em 15 nov. 2016), de Pax Americana (SOARES, 2015) e de mensagem e propaganda (COMBS; COMBS, 1994). A leitura
dessas produções é feita a partir dos textos verbais e de seu contexto visual. Esses
personagens são, como se pôde confirmar nesta investigação, alegóricos e
representam, dicotomicamente, o bem e o mal. O bem é associado ao que os EUA,
enquanto Estado, representam, desde suas forças armadas até o estilo de vida que
pretendem promover. O mal é relacionado a qualquer discurso que se oponha, com
maior ou menor intensidade, a esse bem. Esses filmes foram escolhidos por terem
sido, até 2016, quando se iniciou este estudo, os que venderam o maior número de
bilheteria entre os que contam a origem de um super-herói. Ou seja, foram vistos por
bilhões de pessoas ao redor do mundo e o impacto que esse fenômeno pode causar
talvez não seja calculável. Ao se afeiçoar aos protagonistas, que sempre contam
com uma tragédia em sua fictícia vida familiar, o público em geral tende a optar pelo
“lado do bem”; isto é, tende a optar pela versão ideológica estadunidense de mundo,
submetendo-se à Pax Americana e ao seu domínio de consciência.
Palavras-chaves: indústria cultural; super-herói; cinema; ideologia.

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