A JORNADA DA HEROÍNA NA QUADRILOGIA NAPOLITANA DE ELENA FERRANTE

Nome: FRANCYNE DOS SANTOS GONÇALVES

Data de publicação: 04/08/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDRESSA ZOI NATHANAILIDIS Examinador Interno
MARIA MIRTIS CASER Presidente
RENATA ROCHA RIBEIRO Examinador Externo

Resumo: Esta pesquisa de mestrado propõe uma análise crítica da jornada da heroína na Quadrilogia Napolitana de Elena Ferrante, composta pelas obras A amiga genial (2015), História do novo sobrenome (2016), História de quem foge e de quem fica
(2016) e História da menina perdida (2017). O foco recai sobre a personagem e narradora Elena Greco (Lenu), em diálogo com o conceito de jornada da heroína descrito por Maureen Murdock (2022 [1990]) em A jornada da heroína: A busca da mulher para se reconectar com o feminino. A pesquisa examina a interação mãe/ filha nas obras de Ferrante, destacando a sua importância no desenvolvimento psicológico feminino conforme descrito por Murdock (2022 [1990]), bem como as etapas de formação da narradora. Além disso, o estudo investiga a representação do arquétipo materno com base nas teorias de Carl Gustav Jung (2016, 2018), complementadas pelas contribuições de Murdock (2022 [1990]). Para aprofundar a reflexão sobre o papel das mulheres na sociedade e a representação feminina na literatura, a investigação se apoia nas obras de autoras como Elisabeth Badinter (1985), Silvia Federici (2019) e Judith Butler (2017), utilizando a análise de conteúdo delineada por Laurence Bardin (1995) como metodologia de pesquisa. O objetivo é ilustrar como a compreensão da jornada épica pode contribuir para a formação de uma narrativa renovada sobre as múltiplas formas de existência e de expressão das mulheres na sociedade.

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