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Fazer a Poesia Fazendo: Procedimentos e Tentativas de Olhar e Ver o Cotidiano em Marília Garcia

Nome: GUILHERME ALENICIO PIRES DE SOUZA MEDEIROS VIEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/12/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
RAFAELA SCARDINO LIMA PIZZOL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALINE MARIA DIAS Coorientador
ALINE PRÚCOLI DE SOUZA Examinador Externo
GASPAR LEAL PAZ Suplente Externo
NELSON MARTINELLI FILHO Examinador Interno
RAFAELA SCARDINO LIMA PIZZOL Orientador

Páginas

Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo abordar o trabalho da poeta, editora e tradutora, Marília Garcia, de modo a suscitar reflexões a respeito dos seus temas, procedimentos e pensamento no que concerne ao trabalho com textos. Dividindo-se em dois capítulos, no primeiro, a partir dos poemas “Le pays n’est pas la carte” (2007), “Blind Light” (2014), “Uma partida com Hilary Kaplan” (2014), “Ordem Alfabética” (2014) e “passagem com érica zíngano” (2016), evidencio a associação de tempos, discursos, ideias, as relações de afeto, a contaminação por outros discursos, os caminhos que a poeta percorre na escrita dos seus textos. Para tanto, destaco, respectivamente, a indiferenciação entre “realidade” e “ficção”, “eu” e “outro”, “texto literário” e “texto não-literário”, em diálogo com as ideias de Josefina Ludmer e Florencia Garramuño,
particularmente no que tange aos conceitos de “literaturas pós-autônomas” e “formas da impertinência”, e com Giorgio Agamben, no que tange ao conceito de “singularidade qualquer”, tendo em perspectiva trabalhos de arte contemporânea com os quais a poeta conversa. No segundo capítulo, a partir do poema “parque das ruínas” (2018), teço considerações a respeito
dos procedimentos empregados, particularmente referindo-me à relação entre texto e imagem, atravessando discussões sobre a episteme fotográfica e sua relação com a escrita, à guisa de Phillipe Dubois (2012), Natalia Brizuela (2014), Walter Benjamin (2012) e Giorgio Agamben (2014). Destaco o interesse pelo cotidiano, pelo mínimo, aquilo que escapa, que implica o refrão
do poema sobre a impossibilidade de “ver”. Finalizo o texto sumarizando os debates desenvolvidos na pesquisa e apresentando algumas implicações da leitura dos livros de Marília Garcia nas minhas experiências com a escrita, a fotografia e o vídeo, especialmente o vídeo “vista para feira livre”, as experimentações com perguntas extraídas dos poemas de Garcia,
fotografias de objetos fragmentados, situando esses trabalhos no processo de desenvolvimento do texto da dissertação, como formas de reproduzir e testar os procedimentos da poeta.

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