A profanação da Biopolítica em O caderno rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst
Nome: DEBORA FRANCA TEIXEIRA
Data de publicação: 24/02/2023
Banca:
Nome | Papel |
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PAULO MUNIZ DA SILLA | Examinador Interno |
JOAO CLAUDIO ARENDT | Examinador Interno |
LUIS EUSTAQUIO SOARES | Presidente |
Resumo: Esta pesquisa de mestrado teve como principal recorte temático o estudo crítico e reflexivo da profanação biopolítica na obra O caderno rosa de Lori Lamby (1990), de Hilda Hilst. O princípio que a fundamentou diz respeito ao fato de que a atual fase imperialista do capitalismo, dominada por EUA, tem como ideologia dominante a edição ininterrupta de um sistema de
confissão subjetivo cujo efeito de poder advém da configuração corporal do estilo estadunidense de ser – esse soft power. O estudo do romance, cujo enredo é baseado nas confissões da narradora-personagem (mirim), estruturou-se em torno do perjúrio da arquitetura de confissão biopolítica dominante após a Segunda Guerra Mundial. Por isso, para desenvolver esta dissertação, o método interdisciplinar foi importante para articular as categorias de biopolítica, na perspectiva de Michel Foucault; de perjúrio e profanação, de Giorgio Agamben; de estado de exceção, de Walter Benjamin; bem como da teoria e da crítica literárias.