Muros de todos e de cada um: uma murologia

Nome: PAULO MUNIZ DA SILVA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 31/10/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ENEIDA LEAL CUNHA Examinador Externo
JORGE LUIZ DO NASCIMENTO Examinador Interno
PAULO ROBERTO SODRÉ Examinador Interno
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Orientador
WILSON COÊLHO PINTO Examinador Externo

Resumo: Percurso literário e arquitetônico pelos muros, evidenciando contradições entre
demarcar e cercear; abrigar e confinar; e embelezar e poluir. Banais no dia a
dia e recorrentes na literatura, o que se conhece acerca da história dos muros
nas experiências cotidianas e nos textos, para além de suas funções de cercar
proteger e deter? Visto que desconheçamos os muros com que nos
deparamos, pois, distinguindo-os vulgarmente na superfície abaulada do banal,
não sabemos dos significados que a eles se atribuem no cotidiano e nas mais
diversas áreas de conhecimento. Para além de perímetros de reclusão,
privacidade e proteção, nos muros se agenciariam recepções, emissões e
difusões de variados registros gráficos e pictóricos, que impactam o meio em
que se inserem. Para verificar esses impactos, buscamos em textos de vários
regimes discursivos e diversos autores, como Coulanges (2006), Mumford
(1991), Marcuse (2004), Zanotelli (2014), Herkenhoff (1983), Carvalho (2001),
Péré-Christin (2001), Bíblia (1993), Eco (2010) e outros mais, os muros em
alguns de seus aspectos. Em nível de conclusão, antecipamos que para além
de hostil, hospitaleiro, ordenador, ornamental e poluidor, o muro como tela
também pode ser potencialmente poético, pois, como nuvem do pintor e do
fotógrafo, é apto a sugerir imagens.

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