A MÁQUINA LITERÁRIA EM MOVIMENTO DE GUERRA: Uma leitura de seis contos de Rubem Fonseca.

Nome: JEFFERSON DIÓRIO DO ROZÁRIO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 30/09/2016
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL Examinador Interno
PAULO MUNIZ DA SILVA Examinador Externo
ORLANDO LOPES ALBERTINO Suplente Interno
JORGE LUIZ DO NASCIMENTO Examinador Interno
FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER Orientador

Páginas

Resumo: A leitura da produção literária de Rubem Fonseca permite identificar em seu interior uma temática recorrente: a contraposição ao poder do Estado. Evidenciado esse quadro, partindo das narrativas dos contos “Feliz ano novo”, “O Cobrador”, “Fevereiro ou março”, “A força humana”, “A matéria do sonho” e “O livro de panegíricos”, não deixando de visitar outros trabalhos do escritor, discutem-se e examinam-se alguns dos afectos e perfectos dessas obras literárias, num possível diálogo com os conceitos de máquina de Guerra e nomadismo, dos filósofos Deleuze e Guattari. A formação social pressupõe o estabelecimento e manutenção de diversos sistemas, os quais são sustentados por discursos e maquinários variados. Dentre tais sistemas, alguns se colocam como preponderantes, mas não imperam sem outros que, mesmo estando à espreita, agem em contradição ao modelo que predomina. O Estado é um desses compostos preeminentes, na verdade, uma forma de poder central na sociedade, sustentado por discursos, posturas, ideologias, enfim, uma gama de elementos que, juntos, formam a máquina de Estado. Avessa a ela, há a máquina de guerra, uma espécie de movimento contrário à determinação do poder estatal. Essa máquina é de criação nômade e possui o nomadismo como seu fundamento. Nesse sentido, será analisada a representação literária fonsequiana de uma subjetividade que se define por um movimento contrário às determinações do discurso que se coloca como central e prevalecente na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Rubem Fonseca, literatura, subjetividade, máquina de guerra, nomadismo

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